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No 2.º ciclo de escolaridade, ou seja, lá pelos meus 10/11 anos, a vontade de ter uma namorada, a curiosidade destas relações ia aumentando.
Nessa altura os sentimentos ainda não eram assim tão significativos que tenham feito com que ficassem guardados na minha memória, mas algumas situações ficaram.
Como já disse, especialmente no início da minha juventude e adolescência, sempre fui assim meio pinga-amor. E no 5.º ano tive assim uma namorada, ou uma "namoradazita", vá.
Também já vos disse que até determinada altura sempre fui bastante respeitador (vulgo "inocente") e um bocado tonto. Mas nada disso impedia que em alguns intervalos específicos fossemos para trás de um pavilhão em específico, onde passava pouca gente, para dar uns beijos. Por essa altura havia também uma outra rapariga da minha turma que namorava e ia para lá fazer o mesmo. A rapariga com quem eu namorava na altura, muitas vezes tinha resistência ao que íamos fazer, e até medo de ser apanhada.
Aquilo foi acontecendo algumas vezes, não sei exatamente durante quanto tempo. Sei que o namoro não durou muito tempo (talvez um mês?).
Também não sei os pormenores do que se passou a seguir. Não sei se fomos apanhados, ou se alguns dos nossos outros colegas contaram à nossa diretora de turma (acredito mais que tenha sido esta última). Como consequência disto, numa das aulas seguintes com a diretora de turma, ela tirou algum tempo para falar connosco sobre os riscos de andar aos beijos, provavelmente enfatizando que ainda éramos novos e devíamos ter responsabilidade e cuidado com o que fazíamos, porque podíamos apanhar algumas doenças (herpes?), etc. etc.
No fundo ela devia estar preocupada por estarmos tão precocemente naquelas "andanças".
Eu sei que não tenho ainda muitos seguidores, e os poucos que tenho não se lembrarão. Para os que se lembram poderão estar a pensar: "Então ele não disse há dois posts atrás que o primeiro beijo dele foi no 8.º ano?". Ao que eu respondo: "Têm toda a razão!".
A parte mais interessante desta história é que tudo o que nós fazíamos, e que era tão grotesco que tínhamos de nos ir esconder para um recanto, era dar uns beijinhos na cara. Nada mais. Bom, a minha colega de turma e o namorado já se lambuzavam todos e faziam o "desentupimento da canalização", mas não eu.
Por consequência ouvi um sermão que não teria de ser para mim, e não sei o que a professora ficou a pensar de mim pois nunca foi esclarecer a verdade. E se nunca o fiz foi porque provavelmente pior que estar a ouvir um sermão que não tinha de estar a ouvir, era ter de admitir que quase tinha de me ir esconder para ir dar beijinhos na cara a uma rapariga. :)
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