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A Carolina e o Teste

por Samuel Garcia Portugal, em 18.03.16

Esta é uma história mais curta, pelo menos em termos temporais. Tudo se passou no mesmo dia e a rapariga em questão nunca mais voltou a fazer parte de nenhuma história digna de contar aqui no blog.

Estávamos no 8º ou no 9º ano, não sei precisar. Eu era bom aluno, sempre fui relativamente bom aluno, especialmente a Matemática. Nesses dois anos tivemos professoras estagiárias, que eram bastante porreiras.

Eu, como facilmente apanhava a matéria, tinha a tendência a desconcentrar-me mais facilmente e, consequentemente, a desconcentrar os colegas que estavam mais perto de mim. Essas duas professoras, cada uma no seu ano, tentaram algumas estratégias para me manter ocupado durante as aulas e não distrair os meus colegas. Uma das estratégias era dar-me exercícios de lógica ou de matemática um pouco mais avançada. A outra era juntar-me com mais três colegas para os ajudar com a matéria, explicando eu, em vez de ser a professora a explicar-lhes.

Nesse grupo de quatro estava a Carolina. A Carolina era uma rapariga bonita, que tinha um bom corpo, não era extremamente alta mas tinha uma altura interessante para a idade, e tinha um par de mamas já bastante desenvolvido. (Já vos disse noutro post que sou um bocadinho atraído por mamas, não já? :D ).

A Carolina nunca fez parte do rol de raparigas por quem tive paixões, fraquinhos ou afins, mas nunca deixei de apreciar as suas "boas formas".

Certo dia, tivemos teste de Matemática, e a Carolina não era particularmente boa a Matemática, como não era nenhum dos outros dois colegas que estavam comigo nesse grupo de quatro. Eu era sempre um bocado incomodado pelos outros colegas nos testes para deixar copiar ou para dar as respostas, e eu nunca gostei disso: tanto pelo risco de ser apanhado, como pelo facto de me desconcentrarem. Os meus colegas sabiam disso mas insistiam na mesma. Mas naquele dia houve uma abordagem diferente: a Carolina naquele dia veio pedir-me muito para a deixar copiar, para a ajudar no teste, etc.. Eu como de costume, estava relutante em aceitar, mas eis que ela faz a seguinte proposta: "Se me deixares copiar no teste, eu deixo-te apalpar-me as mamas."

...

Fiquei sem reação por umas frações de segundo mas, tentado por aquela proposta, disse qualquer coisa como: "Logo vejo no que posso ajudar.". Naquela altura os rapazes apalparem as mamas às raparigas, com consentimento ou sem, era algo que estava "na moda" na nossa turma pelo menos. A Carolina era uma das raparigas que nem consentia, nem se deixava apanhar desprevenida, pelo que a proposta se tornava ainda mais tentadora.

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Como o teste foi relativamente fácil para mim e o acabei cedo, acabei por conseguir ajudá-la com algumas respostas.

No fim do teste lá fui eu ter com a Carolina para "reclamar" a minha recompensa. Ela fez-se um pouco difícil no início, desmentindo a proposta que tinha feito, mas lá acabou por ceder. Fomos para um canto mais escondido no pavilhão, numa zona perto de onde ficavam os cacifos e onde a visibilidade do resto do pavilhão era mais reduzida. Ela ficou de costas para a parede, eu fiquei à frente dela, bastante próximo mas sem me encostar... A Carolina tinha namorado, mais velho que nós (não tinha contado essa parte pois não? :P ), e esse pensamento começou a vir-me à cabeça, junto com medo e junto com os sentimentos de culpa pelo que estava a fazer... e acabei por dizer para ela ir embora.

Hoje em dia não sei o que pesou mais para não ter conseguido aproveitar a oportunidade, mas não me arrependo. Pelo menos fiquei com uma história engraçada para me recordar.

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1 comentário

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De abelhinhamaia a 14.04.2016 às 18:21

Eu sempre tive cinco a Matemática até ao nono ano,a partir do décimo tinha sempre negativas e,quando cheguei ao décimo segundo,tive que deixar de estudar,tudo por causa da enorme depressão nervosa que tive,foram tempos muito complicados,os quais nunca mais quero recordar!!

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